Eu Adelaide
Marin, estou na Educação Municipal há 32 anos. Havia 2 meses que tinha saído do meu último emprego, e foi num sábado de
outubro de 1984 que minha vida mudou, o pai dos meus filhos veio me informar
que iria ser inaugurada uma creche no Ipiranga, hoje o atual CEI MONUMENTO, fui
fazer a prova na fé e na coragem, sem imaginar a mudança que ocorreria em minha
vida.
No dia 30 de outubro de 1984, foi inaugurada a Creche Monumento e eu iniciei a minha função de Pagem, lembro que no total eram 84 crianças.
Naquela época para a criança ser matriculada, os pais precisavam comprovar que trabalhavam com registro em carteira ou Declaração de Trabalho, não existia o Programa Leve Leite.
Nossa
jornada era de 6:36 minutos diários, as crianças ficavam na unidade 12 horas
por dia.
A escolar era composta por uma diretora, 2 enfermeiras e duas Pedagogas.
Nossa função era o Cuidar, não tínhamos experiências pedagógicas, as nossas vivências educativas eram 100% fruto de nossas experiências diárias, realizávamos rodas de músicas, contação de histórias, desenho livre, datas comemorativas e brincadeira livre. O registro não era um documento obrigatório como hoje.
A escolar era composta por uma diretora, 2 enfermeiras e duas Pedagogas.
Nossa função era o Cuidar, não tínhamos experiências pedagógicas, as nossas vivências educativas eram 100% fruto de nossas experiências diárias, realizávamos rodas de músicas, contação de histórias, desenho livre, datas comemorativas e brincadeira livre. O registro não era um documento obrigatório como hoje.
Realizamos muitos passeios com as crianças, museus, zoológicos.
A higiene era prioridade também, as crianças saiam de banho tomado, cabelos arrumados, sapatos e roupas organizadas e limpas na medida do possível. A creche naquele período era um verdadeiro depósito de criança na minha opinião.
Nossa reunião era mensal, realizada pela supervisora da FABES ( antiga DRE) depois SAS.
Uma de
nossas conquistas que mais me deixou feliz, foi o da não obrigatoriedade do banho na creche,
pois eu sempre considerei que o banho era uma obrigação que a mãe tinha que ter
com a criança, e muitas vezes a criança voltava com a mesma roupa com que foi embora no dia anterior, foi uma
luta, mas que valeu a pena.
Meus 3 filhos usufruíram da creche, eu pegava o ônibus com as sacolas, as crianças e ia trabalhar com eles, foi uma luta que valeu a pena.
Em 1988 todos os servidores foram obrigados a prestar concurso, de 1989 a 1992, houve a transição de Pagem para ADI.
No ano de 2003 saí do creche Monumento e vim para o CEI Meninos, e em 2004 iniciei o curso de ADI Magistério, em 24 de agosto de 2005 me tornei oficialmente Professora de Desenvolvimento Infantil, fiquei em sala de aula até o ano de 2010 já no CEI Inocoop, e por motivos de saúde fui readaptada temporariamente, este ano fui readaptada definitivamente.
Meus 3 filhos usufruíram da creche, eu pegava o ônibus com as sacolas, as crianças e ia trabalhar com eles, foi uma luta que valeu a pena.
Em 1988 todos os servidores foram obrigados a prestar concurso, de 1989 a 1992, houve a transição de Pagem para ADI.
No ano de 2003 saí do creche Monumento e vim para o CEI Meninos, e em 2004 iniciei o curso de ADI Magistério, em 24 de agosto de 2005 me tornei oficialmente Professora de Desenvolvimento Infantil, fiquei em sala de aula até o ano de 2010 já no CEI Inocoop, e por motivos de saúde fui readaptada temporariamente, este ano fui readaptada definitivamente.
São 32 anos
na Prefeitura, local onde cresci profissionalmente e que me deu condições de
criar meus filhos, sou muito feliz no que faço, por isso que estou aqui e
pretendo ficar muito mais, esta é a
minha história de compromisso com a educação infantil.
ADELAIDE MARIN
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